Meus Personagens


Caros amigos e leitores,
aproveitem para conhecer melhor alguns dos meus personagens e livros!!!
Divirtam-se,
Ana Esther



O Pelicano


Olhem só como o meu personagem super-simpático, o Pelicano, surgiu... é muito emocionante!!!

          O Pelicano nasceu basicamente de duas causas fundamentais: minha paixão por bichos e muito tempo livre em frente a um quadro-negro. Tudo começou, então, quando iniciei o meu curso de graduação em Letras na UFGRS em 1983. Eu sempre chegava de 15 a 20 minutos adiantada na sala de aula e, por uns bons 10 minutos, era só eu e o quadro negro lá dentro até que os ‘gatos pingados’ começassem a aparecer. Com o passar dos meses não resisti à tentação, e enquanto os colegas não chegavam, passei a desenhar os ‘ensaios’ de aves. Gradualmente, o Pelicano foi surgindo desses traços brincalhões. A coragem aumentou e eu continuava desenhando com a sala já cheia de colegas, somente a chegada dos professores me forçava a apagar as minhas ‘criações’.Era já o ano de 1985 quando o Pelicano virou atração entre meus amigos de curso. Cedo pela manhã entravam na sala de aula e lá estava o Pelicano do dia, sempre com uma brincadeira crítica a respeito dos mais variados assuntos: esportes, política, cultura e, é claro, sobre nossa vida de estudante. O dia em que eu me esquecia de desenhar, meus colegas estranhavam e pediam a volta do Pelicano! Aos poucos, até mesmo os professores foram apresentados àquela ‘obra de arte’, em giz, que sempre desaparecia com a chegada dos mestres. O Pelicano acabou por conquistá-los também e teve o seu lugar garantido num cantinho do quadro-negro, durante toda a aula, com sua charge Pelicanística do dia.
          Pobre Pelicano, sua vida foi curta. Com a conclusão do curso em 1987, ele veio a ‘falecer’, ficando como marca de sua presença um desenho no Convite de Formatura.*Graças a Deus, o Pelicano é um desenho e, como tal, pôde ressuscitar em 1989. Dessa vez, em quadros-negros da Inglaterra. Com bolsas de estudo concedidas pelas próprias escolas, lá me fui eu para Bournemouth e Stratford-upon-Avon estudar inglês. E o Pelicano atacou novamente, falando inglês e brincando com o jeito britânico de ser. Just wonderful!

          De volta ao Brasil, sem quadro-negro para exibir-se, o Pelicano sumiu novamente. Mas não por muito tempo. Em 1991, transferi-me para Florianópolis a fim de cursar meu Mestrado em Língua e Literatura Inglesa. Junto comigo foi o Pelicano até o final do curso em 1993.*O Pelicano permaneceria na obscuridade, sem quadro-negro para abrigá-lo, até 1998. Nesse ano ele foi parar na distante e exótica Austrália onde eu fui cursar International Business. Mais uma vez ele sentia o acolhimento de ‘platéias’ internacionais. Naquele Natal, ele até virou o Pelicano Noel (Santa Pelican Claus) em cartões que fiz para meus colegas...
          Findo mais um curso e de volta ao Brasil, com mil outros planos em minha cabeça, o destino do Pelicano parecia estar selado, desaparecimento e obscuridade total. Mas eis que, durante o verão de 2004, as cócegas da inspiração me invadiram com uma intensidade sem igual, até então. E o Pelicano ressurgiu das cinzas!*Decidi-me por ‘perpetuar’ o personagem que já me acompanhava lealmente por tantos anos, me alegrando tanto. Senti vontade de dividir com os amigos as brincadeiras do meu Pelicano-cartoon. Dessa maneira, passei para o papel aquele que apenas vivera nas lousas.
          E pensar que eu nunca havia visto um pelicano, pessoalmente, antes de 1990 e bem de longe. Quando, finalmente, pude vê-los pertinho de mim, foi aquela festa!

***

Bengala Mágica, chama a Mega Vó!



          Imaginem só... em Maio de 2008 eu criei um personagem encantador: a Mega Vó. Ela é uma super heroína velhinha, a defensora dos idosos desamparados. Voando pelos céus de Floripa a Mega Vó vai em socorro de velhinhos em apuros ou maltratados. A estória do surgimento da Mega Vó é emocionante e pode ser encontrada, assim como suas outras aventuras, no Jornal Cultura&Lazer (Florianópolis) e também na internet na página do Recanto das Letras, é só pegar o atalho aqui mesmo no meu Blog!
          Eu coloco abaixo a idéia inicial do que é a MegaVó para vocês terem uma idéia. E se vocês gostaram... espalhem o endereço do meu Blog e do meu cantinho no Recanto das Letras para seus amigos, quanto mais leitores da Mega Vó melhor!!!
Mega Vó
Ana Esther
(03/05/2008)

          Idéia inicial: Ana Brasilis é uma moça alegre, jovial, fotógrafa free-lancer. Seu avô de 89 anos morre atropelado, vítima do descaso para com os idosos. Ana revolta-se, fica indignada e decide virar uma defensora dos idosos desamparados. Quando da abertura do Testamento de seu avô, além dos bens que herda ela recebe uma herança no mínimo estranha: uma bengala. Ana fica matutando o porquê de ser ela e não algum de seus tios a herdar a tal bengala. Um dia enquanto examinava a bengala do avô teve uma incrível surpresa. A bengala era mágica, ela não apenas falava mas tinha outros poderes mágicos como o dom de voar e de defender sua dona, o poder de transformar a dona em uma velhinha com super-poderes, e possuía um feitiço insólito: transformar as pessoas más em boas. Ao inteirar-se de tudo isso Ana resolve assumir uma identidade secreta –e eis que surge uma nova heroína, a defensora dos idosos desamparados e em apuros, a Mega Vó! Sua forma de atuação em defesa dos idosos consiste em salvá-los contra os golpes, mal tratos, descaso por eles sofridos. Com seu Olhar do Arrependimento faz com que o opressor pense em seus velhinhos e se arrependa do que fez corrigindo-se definitivamente por livre e espontânea vontade. Com suas Lágrimas Transformadoras ela consegue transformar pessoas más em boas. Em caso do opressor não se arrepender, a Mega Vó recorre a um tratamento radical, usa o poder da Bengala Mágica para hipnotizar a pessoa e fazê-la virar boa para os idosos na marra. Restrições de atuação da Mega Vó: ela só pode atender e defender idosos e se estes estiverem em situação de apuro e que de alguma forma peçam socorro.
          Diferencial: esta heroína possui um conceito em reverso. Ela de jovem transforma-se em velha para adquirir seus super-poderes. Em vez de violência suas armas são baseadas em amor, compaixão, bom senso... Mesmo a arma radical de forçar a pessoa a virar boa tem por base uma hipnose profunda para ‘arrancar’ um lado bom da pessoa escondido e amordaçado em algum cantinho do seu coração!
          Proposta: as aventuras da Mega Vó aparecem em forma de crônicas, com toques cômicos, sobre os problemas enfrentados por idosos em seu dia-a-dia. Alguns desenhos ilustram o texto. As crônicas visam colocar o problema e oferecer uma solução baseada em paz, amor, gentileza.
          Que tal agora ler todas as aventuras da Mega Vó? Não perca tempo, é muito fácil... é só acessar a página Crônicas da Mega Vó, curtir os meus lindos [eh, eh, eh!] desenhos da heroína e então clicar no atalho que leva até a crônica postada no Recanto das Letras! E depois deixe também um comentário, será ótimo! Ficarei faceiríssima.

***

CURIOSIDADE...



          Oi! Olhem só o Janjão Espinhento... não é um amor?! Pois ele é o mascote inventado pelo meu personagem Pipoca no livro A Viagem, o Concurso e o Vacilo (2005). Claro que fui eu quem o criou e desenhou especialmente para esse livro! Só que no livro ele não é colorido... fica para a criatividade de cada leitor. Ah, e quando eu participo de Feiras do Livro, visitas em escolas, saraus literários ou entrevistas o boneco simpaticão do Janjão Espinhento (eu que fiz!) geralmente me acompanha e fica muito lindo nas fotos.


A Boneca Cremilda


     Essa incrível bonequinha é a estrela das estorinhas que se passam na fabulosa Floresta Mágica. E pensar que tudo começou numa... sala de aula!
     Sim, a boneca Cremilda nasceu como uma tarefa de conclusão de curso. Em 2004 fiz o Curso Básico em Cartunismo no SENAC de Florianópolis, SC, e o ótimo professor Dirceu Domingues nos estimulou a criarmos um personagem. Cada aluno criou o seu seguindo as orientações para a construção dos bonecos, um arraso! Quando todos tínhamos os bonecos prontos, o professor sorteou duplas para que juntos bolássemos o roteiro de uma estorinha de apenas 1 minuto para o filme em Stop Motion, uma técnica de animação com fotografias. E põe fotos nisso, o meu colega de trabalho, Júlio Felício, e eu quase morremos de tantas que tiramos.


     Montamos o cenário e começamos a fotografar... depois no computador, veio a etapa de limpeza, montagem das fotografias e após a animação e sonorização do filme. Ficou lindo e vocês podem assisti-lo na página inicial do Blog. Ah, mas o filme apareceu também no Festival Catavídeo 2004 no CIC (Centro Integrado de Cultura) em Florianópolis. 
     Com tantas fotografias lindas inspirei-me e convidei o Júlio para transformarmos o filme num livrinho de estória. Mais fotos e montagem. Escrevi a estorinha em português e inglês e surgia assim as aventuras da Boneca Cremilda, a vizinha mais encantada da Floresta Mágica.

     O livro O Susto da Cremilda /  Scaring Cremilda, baseado no filme, foi publicado em 2006 com direito a lançamento na Feira do Livro de Florinópolis e tudo. 
     No primeiro livro há a participação do cativante personagem Macaco-leão-urso, criação do colega Júlio Felício. Já no segundo livro Cremilda Ecológica / Cremilda Goes Ecological) o personagem que visita a bonequinha é o Seu Urubu feito por mim em 2005 seguindo as dicas aprendidas no curso. Valeu a pena.

 
          E essa agora... a bonequinha vaidosa ganhou um poema só para ela!!! Eu o compus na madrugada de 12/09/2013. Aí vai ele:
 
Boneca Cremilda
No mundo do “Era uma vez...”
havia uma floresta,
a Floresta Mágica!
E lá, bem pertinho, vivia uma boneca,
a Bonequinha Cremilda.
Ela era linda, simpática, maravilhosa.
Ah, e ela cantava e encantava.
Mas seu maior talento era um dom,
uma bênção divina...
Ela falava com os bichos!!
Bichinhos da Floresta Mágica,
os de verdade, os de lendas e contos,
e os que não mais existem,
aqueles que hoje só vivem
no mundo do "Era uma vez"!!!


***

Profa. Coruja Buraqueira
          A Profa. Coruja Buraqueira tem o dom da fala, vive num ambiente urbanizado e tem experiências de convivência com seres humanos bem como com outros bichos. Ela é uma professora aposentada, viúva, que mora em uma praia de Florianópolis (SC, Brasil). Tornou-se contadora de causos junto com outras corujinhas-buraqueiras suas amigas que participam do grupo de bate-papo que ela fundou. É ela quem intermedia a narração dos causos por cada uma das corujinhas-buraqueiras participantes.
          A ideia dos causos das corujinhas-buraqueiras surgiu, no mês de junho de 2012, da minha vontade de contar causos sobre bichinhos aqui no meu Blog onde tenho ainda a possibilidade de ilustrá-los com as minhas fotografias e os meus desenhos. E assim, personagens, todos com nomes corujísticos engraçados vão surgindo à medida que os causos são por eles contados nos famosos saraus das corujinhas-buraqueiras!
 
           Tão querida é a Profa. Coruja-Buraqueira que, em maio de 2013, acabou virando uma bonequinha muito fofa e cheia de carisma. Assim ela poderá posar para fotos junto com os fãs!
Profa. Coruja-buraquiera: desenho e boneca!
 
***
Rex Laymate vulgo Rex Leigo
          O meu personagem Rex Laymate vulgo Rex Leigo foi criado com a finalidade especifica de dar corpo e de ilustrar as crônicas de minha autoria cujo protagonista é o próprio Rex Laymate vulgo Rex Leigo, um Doutor em Obviologia. O desenho original é de 21/12/2005 quando eu fazia estudos de personagens. O desenho ficou ‘na gaveta’ um tempão até que eu me lembrasse dele para virar o Rex Leigo!
          Assim, fiz umas modificaçõezinhas básicas e eis que, no dia 26/07/2012  surgiu então o personagem bem do jeito que eu desejava! Um cara simples porém muito astuto e inteligente e que, obviamente, tem a solução para todos os problemas da humanidade!
 
 
Teófilo Brás,
o Torcedor Brasileiro Mais Azarado do Mundo!
     A ideia do personagem Teófilo Brás, o Torcedor Brasileiro Mais Azarado do Mundo e sua turma surgiu em junho de 2013 -um ano antes da Copa do Mundo de futebol a se realizar aqui no Brasil. Eu desejava escrever crônicas sobre as desventuras por trás deste evento e senti que precisava de um personagem azaradinho, ou bem azaradão, para dar corpo às crônicas... Foi então que nasceu o Teófilo Brás, obviamente um professor brasileiro! Notei que ele precisaria de amigos com quem dividir seus dissabores e também um cenário que os acolhesse: os amigos Zequinha e Juju e o típico Café Seleção Brasileira.


 
* As crônicas do Teófilo Brás estão publicadas na minha pagina no Recanto das Letras e o acesso para elas, juntamente com as ilustrações, pode ser feito aqui pelo Blog na página especial do Teófilo Brás, o Torcedor Brasileiro Mais Azarado do Mundo! Vale a pena conferir...